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LITTLESPACE E MIDDLESPACE


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E aí subs deste Brasil, tudo na paz?

Littlespace ou Middlespace é um estado mental em que um adulto relaxa em um estado de segurança, despreocupado e livre de responsabilidade enquanto expressa seu eu interior atípico que difere de sua idade biológica.

Conta pra mim, como é o little ou middle space de vocês? O que vocês gostariam que os daddys do FET soubessem antes de qualquer coisa?
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Vou permanecer aqui por motivos de estudo 👀
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Encontrar alguém que me permita explorar meu Middlespace é um dos meus sonhos de relacionamento. Muitas vezes me encontro cheia de pressões na vida, cheia de ansiedades, cheia de dores, ainda mais como mulher trans, e ter alguém que olhasse pra mim para além do termo *trans* e se permitisse a cuidar de mim e me conhecer é algo que às vezes parece até um sonho de uma noite de verão...

Às vezes é difícil de interpretar as coisas. Faço e refaço o perfil me perguntando o que mais eu posso fazer, o que mais eu posso editar, o que mais eu posso postar pra encontrar a pessoa certa. Mas me bate a sensação recorrente de que ser trans ainda é algo que afasta muitas pessoas, pessoas que buscam alguém como eu, e me sinto muito triste e chateada...

Eu realmente só queria ter alguém que eu pudesse confiar pra me sentir vulnerável. Alguém que pudesse me segurar com os braços bem forte enquanto eu choro depois de um dia ruim. Alguém que me guiasse e me desse as ordens certas em momentos onde eu travo por causa da ansiedade. Alguém que pudesse apreciar as pequenas coisas da vida enquanto eu descanso no seu peito... Mas cada dia que passa me sinto mais longe dessa pessoa. E isso me deixa muito chateada.

Assistir algum filme bobinho, comer alguma besteira, ser guiada, ser recompensada ou punida, ser cuidada, ser amada, ser submissa, ser esforçada, ser dedicada. Ser little.

Emfim, desabafo de uma Little/Middle sem um ou uma caregiver. Desculpa a muralha de texto, eu faço isso às vezes.
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Yesterday at 19:50, LittleAurora said:
Encontrar alguém que me permita explorar meu Middlespace é um dos meus sonhos de relacionamento. Muitas vezes me encontro cheia de pressões na vida, cheia de ansiedades, cheia de dores, ainda mais como mulher trans, e ter alguém que olhasse pra mim para além do termo *trans* e se permitisse a cuidar de mim e me conhecer é algo que às vezes parece até um sonho de uma noite de verão...

Às vezes é difícil de interpretar as coisas. Faço e refaço o perfil me perguntando o que mais eu posso fazer, o que mais eu posso editar, o que mais eu posso postar pra encontrar a pessoa certa. Mas me bate a sensação recorrente de que ser trans ainda é algo que afasta muitas pessoas, pessoas que buscam alguém como eu, e me sinto muito triste e chateada...

Eu realmente só queria ter alguém que eu pudesse confiar pra me sentir vulnerável. Alguém que pudesse me segurar com os braços bem forte enquanto eu choro depois de um dia ruim. Alguém que me guiasse e me desse as ordens certas em momentos onde eu travo por causa da ansiedade. Alguém que pudesse apreciar as pequenas coisas da vida enquanto eu descanso no seu peito... Mas cada dia que passa me sinto mais longe dessa pessoa. E isso me deixa muito chateada.

Assistir algum filme bobinho, comer alguma besteira, ser guiada, ser recompensada ou punida, ser cuidada, ser amada, ser submissa, ser esforçada, ser dedicada. Ser little.

Emfim, desabafo de uma Little/Middle sem um ou uma caregiver. Desculpa a muralha de texto, eu faço isso às vezes.

Poxa que depoimento inesperado, mas que ele seja bem-vindo, sua dor importa e saiba que você não está sozinha nesse mundo. Tenho certeza que existem pessoas que podem ver você, mesmo que nesse momento você não se sinta vista.

A comunidade aqui é muito diversa, mas sem dúvidas existem grupos e pessoas que vão te acolher por quem você é e justamente por isso.

Torço para que você encontre forças em você e naqueles que te amam e te acolhem para seguir em frente, afinal você merece ser feliz como qualquer pessoa, não consigo nem imaginar o que você deve passar por ser quem você é. Mas novamente, espero que seja possível o mínimo de conforto que você saiba que não está sozinha 💜

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1 hour ago, daddydominante said:

Poxa que depoimento inesperado, mas que ele seja bem-vindo, sua dor importa e saiba que você não está sozinha nesse mundo. Tenho certeza que existem pessoas que podem ver você, mesmo que nesse momento você não se sinta vista.

A comunidade aqui é muito diversa, mas sem dúvidas existem grupos e pessoas que vão te acolher por quem você é e justamente por isso.

Torço para que você encontre forças em você e naqueles que te amam e te acolhem para seguir em frente, afinal você merece ser feliz como qualquer pessoa, não consigo nem imaginar o que você deve passar por ser quem você é. Mas novamente, espero que seja possível o mínimo de conforto que você saiba que não está sozinha 💜

Obrigada pelas palavras moço, as/os littles que te conhecem certamente estão em boas mãos 💙
Pra não deixar o clima lá em baixo, vou voltar pro tópico um pouco suahsuahsuahsu
Por algum motivo, o app diz que eu tenho que pagar pra mandar mensagem pra certas pessoas... Emfim, a sociedade
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Eu ainda não tive a chance de conhecer o meu little/middlespace, mas eu tenho algumas visões sobre como ele funcionaria pra mim e pro meu ou pra minha caregiver 😸
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O primeiro detalhe que me vem à cabeça é o uso de honoríficos. Usar honoríficos com as pessoas é algo que eu faço tanto que parece natural, crio vários apelidos de afeto, hehe! Então eu me imagino usando os honoríficos do universo age (que eu sou bem tímida de escrever aqui como exemplos, desculpa heh) quase que em casa frase. Sinto que isso aprofunda a conexão que eu tenho com a outra pessoa e facilita a entrada no estado mental little pra mim, e caregiver pra outra pessoa. Às vezes eu não consigo controlar 😅🦋
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Outra característica muito importante na sessão de littlespace são as atividades realizadas entre a pessoa little e a pessoa caregiver. No meu caso, eu não sou muito de me apegar às atividades específicas, eu acho que a parte mais importante pra mim é que eu estou passando tempo sendo vulnerável com alguém que eu amo e confio, e posso esquecer do mundo um pouquinho, meu foco acaba sendo bastante no meu ou na minha caregiver. Mas, dito isso, atividades mais leves, como assistir um filme, colorir, ler uma história, jogar algum joguinho (tanto digitais quanto reais, como os de tabuleiro), são atividades que eu sinto que se encaixariam melhor no meu littlespace, pois demandam bem pouco da minha cabeça e facilitam essa hipnóse de little de não ter que usar a cabeça pra nada além de passar tempo sendo cuidada pela/o caregiver. 🌱
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Sobre as vestimentas, eu sempre estou vestida à carater, então isso não mudaria pra mim no meu littlespace, hihi 😺
Mas ter uma sessão de dress up com o/a caregiver parece uma ideia muito interessante, e até eufórica no meu caso como mulher trans 👗😊
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Ainda não tive a oportunidade de conversar com um daddy no FET, então não sei que dicas eu daria... Acho que como alguém que se dispõe a dominar e cuidar, a melhor coisa que algum Daddy ou Mommy poderiam fazer é ter paciência com a velocidade de seus littles. Entender que é uma dinâmica que requer uma confiança antes de uma ação ou sessão, compreender as dificuldades que uma pessoa que se identifica como little pode ter, ter compaixão em navegar esse universo de mãos dadas, saber quando é hora de mandar, quando é hora de cuidar, quando é hora de ouvir, quando é hora de punir, e quando é hora de aprender, porque a pessoa little pode te ensinar muito, não só sobre bdsm no geral, mas também sobre como você, como caregiver, cuida, ama, disciplina, recompensa, e age (do verbo agir). 😸💙

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Nunca nem cheguei nessa parte kkkcrying
Talvez eu tenha um pensamento muito baunilha, mas sinto que antes de tudo eu preciso me sentir conquistada e valorizada, que a minha confiança foi conquistada, que estou segura.
Tem sido bem difícil chegar nesse ponto, pois mal se estabelece uma conversa e já vem cobranças e ordens ou impaciência pra entender o tempo do outro e respeitar seu espaço.
A sensação que fica é a de buscar satisfazer as suas próprias necessidades sem se importar se as do outro estão sendo supridas, o que pra mim quebra totalmente a dinâmica.
Dominar é uma arte, requer muitas habilidades sociais, capacidade de leitura das pessoas e ambiente e controle emocional. Acho que isso fica ainda mais necessário numa dinâmica age.
Vai ver a galera tá meio Suzana Vieira sem paciência pra quem tá começando hahaha
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4 hours ago, maymaymay said:
Nunca nem cheguei nessa parte kkkcrying
Talvez eu tenha um pensamento muito baunilha, mas sinto que antes de tudo eu preciso me sentir conquistada e valorizada, que a minha confiança foi conquistada, que estou segura.
Tem sido bem difícil chegar nesse ponto, pois mal se estabelece uma conversa e já vem cobranças e ordens ou impaciência pra entender o tempo do outro e respeitar seu espaço.
A sensação que fica é a de buscar satisfazer as suas próprias necessidades sem se importar se as do outro estão sendo supridas, o que pra mim quebra totalmente a dinâmica.
Dominar é uma arte, requer muitas habilidades sociais, capacidade de leitura das pessoas e ambiente e controle emocional. Acho que isso fica ainda mais necessário numa dinâmica age.
Vai ver a galera tá meio Suzana Vieira sem paciência pra quem tá começando hahaha

Concordo sem tirar nem por 🌸

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Acompanhando e curtindo as trocas...
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15 hours ago, maymaymay said:
Nunca nem cheguei nessa parte kkkcrying
Talvez eu tenha um pensamento muito baunilha, mas sinto que antes de tudo eu preciso me sentir conquistada e valorizada, que a minha confiança foi conquistada, que estou segura.
Tem sido bem difícil chegar nesse ponto, pois mal se estabelece uma conversa e já vem cobranças e ordens ou impaciência pra entender o tempo do outro e respeitar seu espaço.
A sensação que fica é a de buscar satisfazer as suas próprias necessidades sem se importar se as do outro estão sendo supridas, o que pra mim quebra totalmente a dinâmica.
Dominar é uma arte, requer muitas habilidades sociais, capacidade de leitura das pessoas e ambiente e controle emocional. Acho que isso fica ainda mais necessário numa dinâmica age.
Vai ver a galera tá meio Suzana Vieira sem paciência pra quem tá começando hahaha

Também concordo plenamente achei que eu era estranha pois também me sinto assim.

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Vejo o pessoal comentando sobre se sentir seguro dentro do bdsm. Acho que esse é o requisito mínimo necessário para ser dom. Se importar com o outro.
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17 minutes ago, Phschlegel said:
Vejo o pessoal comentando sobre se sentir seguro dentro do bdsm. Acho que esse é o requisito mínimo necessário para ser dom. Se importar com o outro.

Também acho que é o mínimo do mínimo do mínimo, mas infelizmente, ainda sinto que nós subs ainda temos que ressaltar isso e deixar isso claro, porque tem cada dom que pelamor viu... 😞
Submissão precisa ser conquistada com essa confiança e cuidado mútuo, não exigida de imediato, ainda vejo muito dessa última parte, infelizmente... 🌱

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25 minutes ago, LittleAurora said:

Também acho que é o mínimo do mínimo do mínimo, mas infelizmente, ainda sinto que nós subs ainda temos que ressaltar isso e deixar isso claro, porque tem cada dom que pelamor viu... 😞
Submissão precisa ser conquistada com essa confiança e cuidado mútuo, não exigida de imediato, ainda vejo muito dessa última parte, infelizmente... 🌱

Sim! Toda relação precisa de confiança. A gente não passa a senha do banco e da os documentos pra qlq estranho que deu match. Como vamos dar o controle do nosso bem-estar físico e psicológico na mão de qlq desconhecido? Quem lida depois com as consequências?
Infelizmente não é todo mundo que respeita SSC, que é confiável, que sabe resolver o BO quando algo da errado.
De um lado é muita responsabilidade pro dominador, porém é muito risco pra quem é sub.
Pavor de ser vítima de algum crime :(

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48 minutes ago, maymaymay said:

Sim! Toda relação precisa de confiança. A gente não passa a senha do banco e da os documentos pra qlq estranho que deu match. Como vamos dar o controle do nosso bem-estar físico e psicológico na mão de qlq desconhecido? Quem lida depois com as consequências?
Infelizmente não é todo mundo que respeita SSC, que é confiável, que sabe resolver o BO quando algo da errado.
De um lado é muita responsabilidade pro dominador, porém é muito risco pra quem é sub.
Pavor de ser vítima de algum crime :(

As pessoas mal sabem seus direitos constitucionais, não sabem distinguir fetiche de parafilia. Não conhecem nem mesmo a lei Maria da Penha, nos dias atuais. É impossível praticar sem 3 coisas 1SSC 2 contrato 3 confiança.

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39 minutes ago, Phschlegel said:

As pessoas mal sabem seus direitos constitucionais, não sabem distinguir fetiche de parafilia. Não conhecem nem mesmo a lei Maria da Penha, nos dias atuais. É impossível praticar sem 3 coisas 1SSC 2 contrato 3 confiança.

Nunca fiz contrato, sempre achei que fosse algo pra quando fosse compromisso sério mesmo... até pq eu costumo conversar bastante antes de marcar date e aí a pessoa já sabe oq eu curto e oq eu não topo de jeito nenhum.
Penso em contrato mais na questão de proteção de patrimônio, mas pode ser cagada minha.

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5 minutes ago, maymaymay said:

Nunca fiz contrato, sempre achei que fosse algo pra quando fosse compromisso sério mesmo... até pq eu costumo conversar bastante antes de marcar date e aí a pessoa já sabe oq eu curto e oq eu não topo de jeito nenhum.
Penso em contrato mais na questão de proteção de patrimônio, mas pode ser cagada minha.

Eu uso mediante a minha formação. Como sou técnico de enfermagem, sou responsável pelo meu bottom. Principalmente na parte legal. (Legislação) Se algum dia eu for acusado injustamente, o contrato é a prova legal, assinada e consentida.

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6 minutes ago, maymaymay said:

Nunca fiz contrato, sempre achei que fosse algo pra quando fosse compromisso sério mesmo... até pq eu costumo conversar bastante antes de marcar date e aí a pessoa já sabe oq eu curto e oq eu não topo de jeito nenhum.
Penso em contrato mais na questão de proteção de patrimônio, mas pode ser cagada minha.

Mas você tem razão. O contrato serve para casos sérios. BDSM pra mim é algo muito sério.

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20 minutes ago, maymaymay said:

Nunca fiz contrato, sempre achei que fosse algo pra quando fosse compromisso sério mesmo... até pq eu costumo conversar bastante antes de marcar date e aí a pessoa já sabe oq eu curto e oq eu não topo de jeito nenhum.
Penso em contrato mais na questão de proteção de patrimônio, mas pode ser cagada minha.

Eu também nunca fiz um contrato, ainda não tive uma sessão, sou nova no universo de dating bdsm (mas não iniciante no bdsm em si! Hehe) 😺
Acho que sempre vai existir alguma forma de contrato, seja por comunicação verbal, comunicação escrita, ou os dois. 🌱
+
Como Little, eu acho que eu faria sim um contrato escrito com a/o caregiver, por questões de Little mesmo. Sinto que ter o papel escrito é uma forma interessante até de praticar o Middle/Littlespace também, como uma listinha de regras na geladeira, hihi! Também me ajudaria a manter as coisas em cheque pra não esquecer de nenhuma regrinha. Eu posso ser meio esquecida às vezes! 🦋

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7 minutes ago, LittleAurora said:

Eu também nunca fiz um contrato, ainda não tive uma sessão, sou nova no universo de dating bdsm (mas não iniciante no bdsm em si! Hehe) 😺
Acho que sempre vai existir alguma forma de contrato, seja por comunicação verbal, comunicação escrita, ou os dois. 🌱
+
Como Little, eu acho que eu faria sim um contrato escrito com a/o caregiver, por questões de Little mesmo. Sinto que ter o papel escrito é uma forma interessante até de praticar o Middle/Littlespace também, como uma listinha de regras na geladeira, hihi! Também me ajudaria a manter as coisas em cheque pra não esquecer de nenhuma regrinha. Eu posso ser meio esquecida às vezes! 🦋

Com toda certeza, é um respaldo pra sua segurança, sua saúde física e mental. Fora que. Ele pode ser sempre alterado ou consultado se necessário, acredito eu, que quando adultos assinam algo. Eles colocam o caráter em cheque. O middle e o littlespace podem vir a ser categorias de aftercare, e ter isso escrito é essencial.

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33 minutes ago, Phschlegel said:

Mas você tem razão. O contrato serve para casos sérios. BDSM pra mim é algo muito sério.

Mas eu digo algo sério no sentido equivalente ao namoro ou casamento baunilha. Se não tô "namorando" o dominador, se é só ficante kinky, não vejo pq ter contrato. É isso q me questiono se tô fazendo errado, sabe?
Entendo que pra quem pratica o bdsm é realmente algo sério, é mais q tô tendo dificuldade de me expressar :)

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11 minutes ago, maymaymay said:

Mas eu digo algo sério no sentido equivalente ao namoro ou casamento baunilha. Se não tô "namorando" o dominador, se é só ficante kinky, não vejo pq ter contrato. É isso q me questiono se tô fazendo errado, sabe?
Entendo que pra quem pratica o bdsm é realmente algo sério, é mais q tô tendo dificuldade de me expressar :)

Aaaah compreendo. Talvez a divergência não foi sua. Foi minha. É que eu não relaciono sexo/relacionamento ao bdsm. Pra mim são coisas distintas. água e vinho. Não se mistura.

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Este é um tópico interessante! Agradeço a todos que participaram, suas contribuições foram fundamentais para minha familiarização com o tema. Um agradecimento especial à @LittleAurora, cujo depoimento me emocionou muito. Obrigado a todos!
.
Gostaria da ajuda de vocês para encontrar materiais sobre o tema e entender melhor como essa relação funciona, além do que é esperado de um "Daddy". Estou interessado em ler e discutir sobre o assunto.
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Acho que sempre quis desenvolver esse meu lado, mas por falta de conhecimento tinha certo medo. Mas sempre gostei de coisas que tratavam minha criança interior e me faziam sentir segura, com um espaço aberto a isso e com pessoas que não julgam mas acolhem é um sonho pra mim.
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Meio bobo mas meu little space vem quando estou muito estressado depois de um dia de trabalho, me tranco no quarto e uso um pijama de únicornio e fico vendo desenho, tomando Nescau e imaginando eu brincando de kolikili (forma fofa de brincar com os pes que eu brincava quando era baby) ☺️💜
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É tão gostoso chegar em casa depois de um dia exaustivo e quase que magicamente vc entrar em space. As vezes, tudo começa com algo simples: assistir meu desenho favorito, colorir, ou comer aquela comidinha que me deixa feliz, curtindo esse momento sozinha. Mas… é ainda mais gostoso compartilhar isso com seu daddy, mommy ou cuidador.
Quando vocês estão alinhados nessa dinâmica e na troca de poder tão doce, o sentimento é puro e recíproco. É maravilhoso poder se sentir 100% vulnerável e deixar sua criança interior ser livre, sabendo que você está segura e acolhida..
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Muito legal o que a galera trouxe, acho que fala muito sobre como os homens chegam achando que são daddies, doms ou até mestres (top no geral). Muitos tops acham que já são donos das subs antes mesmo de trocar uma ideia e conhecer os limites e as vontades de cada pessoa.

Claro que isso vem de uma sociedade marcada pelo machismo que a primeira vista pode parecer reforçado pelas práticas do BDSM. Mas na verdade são os e as bottoms que decidem muito dos limites e daquilo que vai rolar numa sessão, afinal é quem entrega o controle e espera em retorno respeito e segurança. Vide as palavras de segurança, contratos etc...

Parece que essas são as principais questões que podem aparecer de maneira superficial por tops que só querem reproduzir aquilo que veem no cinema ou pornografia.
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