QUEM DOMINA QUEM?

[ma****]

duas questões:

               1. Porque grande parte de pessoas dominadores tendem a ser do género masculino?! (onde a sociedade patriarcal e toda uma imagem que incutiram ao género masculino influencia estas preferências, ou será que, homens sub raramente o assumem ser, devido a esses dogmas da sociedade).

               2. Se o dominador/a executa "tarefas ou práticas" que o submisso/a deseja, não estará o dominador a ser dominado?! onde entra a psicologia inversa e onde realmente a dominação é realizada a 100% por quem a faz sem os pressupostos de ter que a fazer! (em grande parte, o dominador/a está a servir os devaneios do submisso/a).

[Ka****]

1. Talvez eu tenha uma percepção diferente da sua, mas vejo muitas Dominantes por aí. Entretanto, concordo com parte de suas observações sobre o patriarcado e o papel submisso da mulher na sociedade e sobre homens assumirem-se submissos.

2. Topping from the bottom: quando o bottom orienta e dita os rumos das sessões ou mesmo da relação Ds, restando ao Dominante o papel de executor da vontade da pessoa que se submete às práticas.

[At****]

Bom Top é uma coisa Dominador é diferente

[ri****]

Lendo sobre BDSM entendi que só pode haver dominação se o submisso consentir, logo, pra mim, sua lógica faz sentido quando diz que quem "comanda" no final das contas é o submisso.

[At****]

Normalmente as pessoas vem para o mundo do fetiche para ser o que não são na vida real, a parte do pratiarcado já é bem obsoleta nossa sociedade praticamente não é mais assim em grande parte.

[At****]

Sobre a parte 2 o que mais vemos aí são Tops sendo submetidos a vontade das subs, por isso os que tem história de sucesso são poucos

[Ka****]

48 minutes ago, rio-de-janeiro687 said:

Lendo sobre BDSM entendi que só pode haver dominação se o submisso consentir, logo, pra mim, sua lógica faz sentido quando diz que quem "comanda" no final das contas é o submisso.

Não deveria fazer sentido, pois o Topping from the bottom é justamente o exemplo de como não se deve fazer.

[Ka****]

33 minutes ago, Athosmenez said:

Sobre a parte 2 o que mais vemos aí são Tops sendo submetidos a vontade das subs, por isso os que tem história de sucesso são poucos

Concordo.

[Le****]

Eu vivi duas situações que se encaixam de alguma forma no tema.
A primeira vem do meu contato com muitos subs e dominadores ao longo do meu tempo no bdsm, conheci muitos homens que escolhiam a submissão sem perceber por aparentemente estarem cansados de serem os "donos das decisões", então acho que o papel social influenciou de alguma forma, mas não como a proposta do fórum.
A outra foi uma experiência citada na descrição, praticamente uma dominadora submissa hahaha eu fazia as práticas, muitas delas não me interessavam, para satisfazer as necessidades do sub.

[Le****]

Meu dono leva minhas necessidades e limites com cuidado, mas minhas vontades estão sempre depois das dele

[Br****]

Não acho que a dominância masculina dentro do bdsm seja em maioria masculina e nem que tenha muita relação com patriarcado, até pq se for dominância por dominância não necessitaria nem mesmo entrar no bdsm.

Creio que mesmo em possicao de sub o bottom ainda tem um poder de decisão e de controle da situação equiparada e até maior que o top, pq quem define limites e vontades acaba sendo o bottom, o top mesmo que tenha um papel intenso e bem crucial ainda acaba sendo uma ferramenta usada pelo bottom.

[ma****]

1 hour ago, Leticia_ said:

Eu vivi duas situações que se encaixam de alguma forma no tema.
A primeira vem do meu contato com muitos subs e dominadores ao longo do meu tempo no bdsm, conheci muitos homens que escolhiam a submissão sem perceber por aparentemente estarem cansados de serem os "donos das decisões", então acho que o papel social influenciou de alguma forma, mas não como a proposta do fórum.
A outra foi uma experiência citada na descrição, praticamente uma dominadora submissa hahaha eu fazia as práticas, muitas delas não me interessavam, para satisfazer as necessidades do sub.

Tenho a mesma vivência que a sua e concordo com cada palavra. Me coloquei numa posição de domme por pressão da antiga parceira e até hoje tá no inconsciente.

[ma****]

Em relação ao patriarcado, ainda vejo muito resistência no meu contexto (Portugal) e o que mais me choca é ver isso em gente mais nova que eu, por exemplo. E deparei-me ao longo de anos, homens automaticamente assumir-se dom (e não falo de top) mas apresentavam comportamentos antagónicos durante a prática ou tentativa dela. Uma vez que facilmente cediam aos desejos e caprichos das brats. Daí eu achar que esta questão do papel viril imposto pela sociedade os impede de realmente de se conhecerem e libertarem os seus desejos, ou por medo ou preconceito. Igualmente se vê isso na resistência em muito homem usar brinquedos sexuais nele ou na parceira.

Estou a falar na sociedade em geral, não na comunidade bdsm.

O que vocês acham disto? Qual a vossa visão no vosso contexto sócio cultural?

[At****]

3 minutes ago, mauROCK said:

Em relação ao patriarcado, ainda vejo muito resistência no meu contexto (Portugal) e o que mais me choca é ver isso em gente mais nova que eu, por exemplo. E deparei-me ao longo de anos, homens automaticamente assumir-se dom (e não falo de top) mas apresentavam comportamentos antagónicos durante a prática ou tentativa dela. Uma vez que facilmente cediam aos desejos e caprichos das brats. Daí eu achar que esta questão do papel viril imposto pela sociedade os impede de realmente de se conhecerem e libertarem os seus desejos, ou por medo ou preconceito. Igualmente se vê isso na resistência em muito homem usar brinquedos sexuais nele ou na parceira.

Estou a falar na sociedade em geral, não na comunidade bdsm.

O que vocês acham disto? Qual a vossa visão no vosso contexto sócio cultural?

Eu tenho contato com meninas de Portugal e algumas da Itália e elas alegam, que os praticantes de SM aí são muito fechados entre si

[ma****]

O tópico 2 vem de encontro a este paradigma.
Tenho notado imenso falso poder. O uso da psicologia inversa por parte de subs e a falta de controle por parte de doms.
Mas também me falta saber se as pessoas sabem as diferenças entre dom e top quando se autointitulam como tal.
Daí provocar este tema e colocar em causa 😅😁

Mas pegando no que o Athosmenez falou, poucos são aqueles que fazem história de sucesso.

[ma****]

Athosmenez, demais.. Aqui o povo é muito preocupado com o que o outro possa ver ou saber. Esses temas ainda são bastante tabu na hora de o assumirem. Tanto que aqui a app não está quase ng de Portugal. O q há são golpinhos 😅🤣😂. Daí eu já ter mudado a localização para o Brasil e conseguir conversar com alguém sobre o tema.
Nós por aqui até temos clubes e festas, mas é tudo muito fechado e privado. Isso tem os seus prós e contras.

[At****]

13 minutes ago, mauROCK said:

Em relação ao patriarcado, ainda vejo muito resistência no meu contexto (Portugal) e o que mais me choca é ver isso em gente mais nova que eu, por exemplo. E deparei-me ao longo de anos, homens automaticamente assumir-se dom (e não falo de top) mas apresentavam comportamentos antagónicos durante a prática ou tentativa dela. Uma vez que facilmente cediam aos desejos e caprichos das brats. Daí eu achar que esta questão do papel viril imposto pela sociedade os impede de realmente de se conhecerem e libertarem os seus desejos, ou por medo ou preconceito. Igualmente se vê isso na resistência em muito homem usar brinquedos sexuais nele ou na parceira.

Estou a falar na sociedade em geral, não na comunidade bdsm.

O que vocês acham disto? Qual a vossa visão no vosso contexto sócio cultural?

Só lembrando que como a pessoa se apresenta é o que menos importa, no fim suas realizações e o que vale

[At****]

3 minutes ago, mauROCK said:

Athosmenez, demais.. Aqui o povo é muito preocupado com o que o outro possa ver ou saber. Esses temas ainda são bastante tabu na hora de o assumirem. Tanto que aqui a app não está quase ng de Portugal. O q há são golpinhos 😅🤣😂. Daí eu já ter mudado a localização para o Brasil e conseguir conversar com alguém sobre o tema.
Nós por aqui até temos clubes e festas, mas é tudo muito fechado e privado. Isso tem os seus prós e contras.

Bom no caso não sei como são os eventis ai, mas aqui ma melhor maneira de vc não praticar é indo a eventos bdsm

[ma****]

8 minutes ago, Athosmenez said:

Só lembrando que como a pessoa se apresenta é o que menos importa, no fim suas realizações e o que vale

Mas era mesmo sobre isso que se trata. De como a pessoa chega ao meio e se apresenta como tal e tenta ter um comportamento que acaba por ser inadequado. Contudo, são poucos os que vêm isso pq infelizmente transformaram as práticas de bdsm em pornografia gratuita ou modo de obter sexo fácil. 🙃

[ma****]

7 minutes ago, Athosmenez said:

Bom no caso não sei como são os eventis ai, mas aqui ma melhor maneira de vc não praticar é indo a eventos bdsm

Alguns inventos aqui viram orgia kkkk libertinagem total. Não faz muito sentido para mim, mas respeito. No final cada um sabe de si.

[At****]

3 minutes ago, mauROCK said:

Mas era mesmo sobre isso que se trata. De como a pessoa chega ao meio e se apresenta como tal e tenta ter um comportamento que acaba por ser inadequado. Contudo, são poucos os que vêm isso pq infelizmente transformaram as práticas de bdsm em pornografia gratuita ou modo de obter sexo fácil. 🙃

Bom se é algo que não é fácil aqui é sexo isso posso te garantir

[At****]

3 minutes ago, mauROCK said:

Alguns inventos aqui viram orgia kkkk libertinagem total. Não faz muito sentido para mim, mas respeito. No final cada um sabe de si.

Bom aqui não é bem assim, talvez nas dinâmicas gays o jogo seja mais de pegação mas nas festas onde conheço o povo é bem travado

[Gu****]

➤ A questão acerca da predominância do gênero masculino entre as pessoas dominadoras é complexa e multifacetada. Diversas teorias e perspectivas têm sido propostas para explicar essa tendência.
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Uma possível explicação reside na influência da sociedade patriarcal, que historicamente tem conferido aos homens maior poder e autoridade em relação às mulheres. Essa estrutura social pode incentivar os homens a assumirem papéis dominantes e a sentirem-se mais à vontade em posições de poder.
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Outras associações, tais como normas de gênero, estereótipos e expectativas sociais, também podem exercer influência. Por exemplo, é comum que a sociedade espere que os homens sejam assertivos, confiantes e dominantes, ao passo que espera que as mulheres sejam mais submissas e passivas. Essas expectativas podem impactar a maneira como as pessoas se identificam e se expressam.
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Felizmente, ao longo do tempo, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e transformado as expectativas sociais em relação à representação feminina.
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➤ No primeiro passo, a parte dominante não está simplesmente atendendo aos desejos da parte submissa, ao contrário, busca-se um consenso entre ambas as partes. Essa abordagem é fundamental para preservar o respeito e a harmonia na relação.
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Na realidade, a dominância fantasiosa que está sendo retratada não existe. Uma verdadeira dominação ocorre quando há uma troca de poder com o objetivo de satisfazer os desejos de ambas as partes envolvidas. A parte submissa cede o controle quando a parte dominante aceita determinadas normas, permitindo assim que a parte dominante assuma o controle a partir desse momento. Caso contrário, essa situação seria caracterizada como escravidão.

[ma****]

5 minutes ago, Athosmenez said:

Bom aqui não é bem assim, talvez nas dinâmicas gays o jogo seja mais de pegação mas nas festas onde conheço o povo é bem travado

Mas esses são smp os melhores, onde se trocam conhecimentos, técnicas e afins. Tertúlias de aprendizagem.
A título de exemplo, uma vez fui num clube swing onde iria haver uma demonstração de shibari. Tudo começou bem, apresentação de algumas técnicas e tal. No final foi a bagunça total. 🤷🏻‍♂️

[ma****]

8 minutes ago, Athosmenez said:

Bom se é algo que não é fácil aqui é sexo isso posso te garantir

O que mais vejo são as redflags ambulantes na busca do sexo fácil através da fragilidade dos desesperados por querer experiênciar algo relacionado com o bdsm. Tanto aqui nesta app como no mundo lá fora.