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SAFEWORD (PALAVRA DE SEGURANÇA)


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Vamos falar sobre SAFEWORD???
Safeword” – Palavra de segurança, previamente combinada entre as partes envolvidas numa atividade BDSM, para indicar que se atingiu determinado tipo de limite, físico ou psicológico, ou que alguma coisa não está bem, como por exemplo cãibras, tonturas, dificuldade na respiração, etc., ou simplesmente que não se está a ter prazer e se quer parar. Esta palavra é geralmente usada pelo “bottom”, mas pode igualmente ser usada pelo “Top”. O uso da “safeword” não é sinal de fraqueza e deve ser usada e respeitada, sem qualquer tipo de julgamento ou ressentimento.
As “safewords” são, como é óbvio, de escolha pessoal e devem ser fáceis de memorizar e ser sempre relembradas antes de iniciar qualquer atividade. No fundo são uma forma simples e fácil de comunicar. Para evitar confusões, desentendimentos ou atrapalhações não devem ser escolhidas “safewords” diferentes cada vez que se faz uma sessão ou se muda de parceiro. Palavras ou expressões, como “pára” ou “não”, passíveis de “escaparem” inadvertidamente durante uma sessão BDSM, ou muitas vezes usadas em “jogos” de resistência (“resistance play”), onde essas expressões não significam parar, não devem ser utilizadas. A safeword reconhecida universalmente é “Safeword”. Há quem prefira usar um sistema de “safewords” mais completo, como “Vermelho”, “Amarelo” e “Verde”, para sinalizar parar, abrandar (chamar a atenção para algo que esteja a incomodar, como uma corda, ou mudar o local da estimulação) e avançar (ou aumentar a intensidade), respectivamente.
O fato de existirem “safewords” não significa uma delegação da responsabilidade no “bottom” e tem de existir uma atenção permanente por parte do “Top” aos sinais que possam denunciar que alguma coisa não está bem, como a respiração, contrações musculares, etc. Certas práticas, física e/ou psicologicamente mais intensas, podem conduzir a um estado de êxtase – “subspace”, em que o indivíduo perde a sensibilidade à dor e em certa medida a consciência, devido à produção excessiva de endorfinas. Nestes casos, não existe normalmente a coerência necessária para proferir a “safeword”, aumentando o risco de eventuais danos. A monitorização constante do comportamento do “bottom” durante uma sessão mais intensa é fundamental para que se possa identificar a situação e parar imediatamente.
Em determinadas situações em que não é possível falar, como o uso de mordaças, máscaras ou outros objetos de inserção oral, a “safeword” deverá ser substituída por um sinal ou gesto de segurança – “safesign”, como levantar uma mão, agitar a cabeça, ou deixar cair um objecto da mão, por exemplo.
As “safewords” e “safesigns” podem gerar um sentimento de segurança e consensualidade, mas de nada servem ao “bottom”, particularmente se estes estiverem total ou parcialmente imobilizados, na presença de um “top” que não seja íntegro, sério e respeitador. O não respeitar uma “safeword” é sinônimo de quebrar a Consensualidade, deixando de ser BDSM para passar a ser abuso/violência, ou seja, crime punível por lei.

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Bom é um tema bem primário, coisa de quem ainda está preso a S.S.C eu deixei de usar esse tipo de nível de jogo em 2018, no caso no meu nível de jogo é das minhas meninas simplesmente não faz sentido nenhum isso.
Mas super entendo que nesse patamar a galera precise disso.
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Acho importante limites serem definidos previamente e confesso que como experimentalista as vezes quero ir testando meu limite e em muitos momentos fui inconsequente. Ainda bem que o Dom que estava comigo nas situações soube fazer a leitura hahaha só teve um momento em que ele pesou a mão no enforcamento e por um fio não perdi a consciência mas consegui fazer o sinal.
Não cheguei a fazer uso de safeword apesar de orientada com muita incisão por parte do Dom, agora safesign eu gosto de dar dois tapas leves no braço ou onde eu alcançar (assim como um matte, do judô) e sempre foi respeitado de forma imediata
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Como ESCRAVO no BDSM, minha função na dinâmica de dominação é me submeter às vontades e desejos da minha Domme, me entregando como sua propriedade. Estou disposto a cumprir todas as tarefas e ações exigidas, independentemente dos meus sentimentos pessoais, sem questionar ou hesitar. Na verdade, tenho um forte desejo de ser propriedade de uma Domme, reconhecendo sua autoridade e poder sobre mim como algo intrínseco ao nosso relacionamento.
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Em minha prática submissa, não recorro habitualmente à aplicação de palavra de segurança (safe word). Entretanto, é importante destacar que tal atitude pode restringir a troca de diálogo e o alcance de limites em um relacionamento de dominação. Em vista disso, é imprescindível que a dominadora assuma plena responsabilidade pelas ações desenvolvidas, tendo em vista a ausência de negociação e limitações no âmbito da relação de poder. Afinal, a segurança e o bem-estar do escravo devem ser priorizados em qualquer contexto dominante.
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Além disso, discordo dos conceitos de "Safe Words" mais abrangentes, como "abrandar" e "avançar", pois acredito que eles diminuem a autoridade da parte dominante. Nesses casos, é a parte submissa que determina o ritmo e a intensidade do jogo, o que pode comprometer a dinâmica e a essência da relação BDSM.
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Seguindo o raciocínio, é possível experimentar prazer mesmo sem a presença de estímulos físicos evidentes. Por exemplo, em uma inversão de papéis, o submisso pode sentir prazer mesmo com o pênis flácido. Cabe ao dominante interpretar se é o momento de interromper ou continuar.
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Na dinâmica BDSM, alguns dominadores apreciam práticas que causam desconforto ou até mesmo repulsa na parte submissa. Nesses casos, é fundamental que o desconforto e os limites sejam cuidadosamente analisados pelo dominante, que ocupa uma posição hierárquica superior.
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E como mencionado anteriormente, o SSC (São, Seguro e Consensual) é um conceito primordial no contexto das negociações e opções relacionadas. Além disso, existem outras abordagens como o RACK (Tara/fetiche Consensual com Consciência dos Riscos), o PRICK (Tara/fetiche com Consentimento Informado e Responsabilidade Pessoal) e o CNC (Não Consentimento Consensual).
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11 minutes ago, Guilherme_Pontes said:
Como ESCRAVO no BDSM, minha função na dinâmica de dominação é me submeter às vontades e desejos da minha Domme, me entregando como sua propriedade. Estou disposto a cumprir todas as tarefas e ações exigidas, independentemente dos meus sentimentos pessoais, sem questionar ou hesitar. Na verdade, tenho um forte desejo de ser propriedade de uma Domme, reconhecendo sua autoridade e poder sobre mim como algo intrínseco ao nosso relacionamento.
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Em minha prática submissa, não recorro habitualmente à aplicação de palavra de segurança (safe word). Entretanto, é importante destacar que tal atitude pode restringir a troca de diálogo e o alcance de limites em um relacionamento de dominação. Em vista disso, é imprescindível que a dominadora assuma plena responsabilidade pelas ações desenvolvidas, tendo em vista a ausência de negociação e limitações no âmbito da relação de poder. Afinal, a segurança e o bem-estar do escravo devem ser priorizados em qualquer contexto dominante.
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Além disso, discordo dos conceitos de "Safe Words" mais abrangentes, como "abrandar" e "avançar", pois acredito que eles diminuem a autoridade da parte dominante. Nesses casos, é a parte submissa que determina o ritmo e a intensidade do jogo, o que pode comprometer a dinâmica e a essência da relação BDSM.
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Seguindo o raciocínio, é possível experimentar prazer mesmo sem a presença de estímulos físicos evidentes. Por exemplo, em uma inversão de papéis, o submisso pode sentir prazer mesmo com o pênis flácido. Cabe ao dominante interpretar se é o momento de interromper ou continuar.
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Na dinâmica BDSM, alguns dominadores apreciam práticas que causam desconforto ou até mesmo repulsa na parte submissa. Nesses casos, é fundamental que o desconforto e os limites sejam cuidadosamente analisados pelo dominante, que ocupa uma posição hierárquica superior.
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E como mencionado anteriormente, o SSC (São, Seguro e Consensual) é um conceito primordial no contexto das negociações e opções relacionadas. Além disso, existem outras abordagens como o RACK (Tara/fetiche Consensual com Consciência dos Riscos), o PRICK (Tara/fetiche com Consentimento Informado e Responsabilidade Pessoal) e o CNC (Não Consentimento Consensual).

Um ponto que vocĂŞ colocou eu nĂŁo tinha reparado, a questĂŁo das safe words mais abrangentes.
Eu não fiz uso mas meu dom disse que eu poderia fazer uso do sistema mais completo citado no tópico, pois era nossa primeira seção e ele queria entender meus limites para dor. Supondo que depois de um tempo com ele, fazer uso desse sistema realmente tiraria a autoridade, cabe ao Dom decidir se usará mais ou menos intensidade (sempre dentro do que foi combinado anteriormente).
Desculpa mas ficar falando "verde ou vai" seria meio desnecessário rs os demais acho mais ok mas ainda sim eu não faria o uso para não quebrar a hierarquia, prefiro optar por uma única palavra de segurança para casos em que alcancei meu limite

  • 2 weeks later...
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Safewords fazem todo sentido dentro do protocolo SSC, mas vão perdendo a razão de ser à medida em que se avança para outros protocolos e, paralelo a isso, adquirem-se conhecimento e experiência suficientes para uma interação com menos limites e barreiras, especialmente aqueles gerados pelo medo do desconhecido. Com isso quero dizer que quem pratica com base no SSC é menos evoluído que aquele para qual o BDSM deve ser pautado pelo PRICK? Não. A extensão de nossa busca é medida pelo tamanho de nossa curiosidade. Nesse contexto, safewords são essenciais para quem está iniciando e quem deseja permanecer sob a égide do SEC, mas deixam de fazer sentido quando se avança para outros protocolos ou se conhece melhor os parceiros de play.
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