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SUBSPACE E AFTERCAR - Doms: Acolham suas Subs


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Com a popularização da prática BDSM, é muito comum vermos autointitulados dominadores - aqui eu faço questão de escrever com o d minúsculo, que vem em um número cada vez mais crescente, não buscam aprender ou estudar sobre os diversos temas que envolvem a Dominação, e pensam que uma sessão se resume a práticas de spanking, dominação através da força bruta e no máximo um leve roleplay.

É cada vez mais raro encontrar Doms que possuem o conhecimento necessário tanto sobre o tema quanto da parceira, submissa, escrava para atingir o que pra muitxs é até mais importante que um orgasmo: o SUBSPACE.

A sensação de atingir o SUBSPACE é diferente para cada submissa. Já ouvi descrições de que se sentiam em um sonho, em completo transe, com sensação de estar flutuando ou até mesmo fora do corpo. Em minha experiência, é um local que exige esforço para ser alcançado.

Algumas submissas / escravas atingem o SUBSPACE quando perdem totalmente a sensação de controle; masocas por sua vez atingem através da dor com a liberação de endorfina. Em geral, quando uma sessão é intensa, terminam com o sentimento de exaustão, comumente acompanhado de choro, e precisam que o Dom tenha em sua caixa de ferramentas maneiras de auxiliar na recuperação emocional de sua sub. Tudo isso, claro, feito por um Dom experiente.

Mas, o que fazer após tudo isso? É muito comum subs / escravas terem após atingir o SUBSPACE famoso SUBDROP, que muito relacionado a sensação de ressaca com um mix de sensações, e que pode durar dias.

E é por conta do SUBDROP que o AFTERCARE é tão importante na caixa de ferramentas de um bom Dominador. Resumidamente qualquer ritual que ajude a sub transicionar do local atingido durante a sessão, já é considerado AFTERCARE.

Conhecer a sub / escrava em seu íntimo é inegociável, pois como toda essas sensações variam de pessoa para pessoa, o AFTERCARE pode ir de "ficar de conchinha", conversar sobre suas partes favoritas da sessão, tomar um banho juntos ou ainda dando o espaço necessário para recuperação.

O AFTERCARE garante o cuidado necessário para o emocional da sub, mas também dá cada vez mais clareza ao Dom sobre todas as suas ações.

Você Dom, como tem feito o AFTERCARE em suas sessões?
Você sub, qual suas experiências sobre o tema?
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Nossa pra mim você falou tudo, eu estudo muito e como sub não tenho sentindo nenhuma segurança, tem muito gente confundindo entre kinky e ser um pessoa tóxica, parabéns pela postagem
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Para o after care, especialmente nas primeiras, vejo a importância de aprofundar nas perguntas. Antes e depois das sessões, sempre manter o diálogo e a abertura para ouvir, planejar e acolher sem julgamentos.
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Friday at 15:02, kata_rina said:
Nossa pra mim você falou tudo, eu estudo muito e como sub não tenho sentindo nenhuma segurança, tem muito gente confundindo entre kinky e ser um pessoa tóxica, parabéns pela postagem

Exatamente; é justamente o que trouxe pra discussão: Não existe problema nenhum em ser iniciante, afinal em qualquer área da vida que hoje "dominamos" fomos iniciantes em algum momento. O termo Dominante (e até seu papel em uma sessão D/s) tem se banalizado de uma maneira que, infelizmente, tem culminado em uma má experiência em quem se aventura nas mãos de quem "acha" que sabe, e até criado uma visão ruim sobre a cultura BDSM.

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Friday at 15:37, Selenne said:
Para o after care, especialmente nas primeiras, vejo a importância de aprofundar nas perguntas. Antes e depois das sessões, sempre manter o diálogo e a abertura para ouvir, planejar e acolher sem julgamentos.

Perfeito Solenne! O Dom precisa ter na sua caixinha de ferramentas o conhecimento de realizar boas perguntas; perguntas que tragam pra mesa informações importantes, que fazem toda a troca ser muito mais sobre conexão.

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Saudações SM!!

Então o nobre está afirmando que o subspace seria um objetivo do jogo?

Vamos aos fatos: o subspace é um estado alterado de consciência, mediado por neurotransmissores, entre eles a endorfina, que tem o poder de analgesia até maior do que a morfina, dependendo da pessoa (quem já não viu uma vítima de acidente que tem membro amputado e não sente nada? Pois bem...).

E normalmente ocorre durante a sessão, ou seja, com RISCO de ultrapassar limites, do bottom não usar a safeword (pq estará anestesiada, chapada.. a percepção desse estado é gritante, e perde um dos pilares: a sanidade).

Portanto o TOP tem que ficar atento na linguagem não verbal durante a sessão!!

Se o bottom parar de "responder" aos golpes da maneira respondia habitualmente (choro, grito, lágrimas, esquiva etc), PARAR TUDO!!! pq é o equivalente a jogar com alguém drogado/alcoolizado, prejudicando o poder de reação do bottom. Então sem essa de glamourizar. O top seria irá evitar esse estado e não forçar ele.

Abraços,

Sr Doutor à¿‹
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