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Abordagem no primeiro contato, odeio que na primeira pergunta à pessoa JÁ vem me perguntando OQ EU BUSCO.

O que é que isso lhe parece?

Nossa, me identifiquei muito . Essa pergunta pra mim é extremamente "brixante" em qualquer aplicativo de relacionamentos . Me soa como uma "corrida", ao invés da pessoa desenvolver uma conversa, ir descobrindo aos poucos , só querem um rótulo rápido. Como se você não merecesse o investimento de tempo daquela pessoa .....
Sinto que estamos em um cardápio de self-service, ou delivery, onde o "pedido" tem que ser imediato , com garantia de atender às necessidades de quem pede.

Parece que as pessoas perderam a capacidade de dialogar umas com as outras (sim, estou sendo repetitiva, sempre falo isso por aqui). É algo que me preocupa e entristece muito , a pandemia piorou esse cenário, mas realmente tem sido cada vez mais difícil ser humano.
No SM ser objetivo evita desgaste que inevitavelmente acontecerá e poupa tempo e empolgação perdida, quanto mais hard for o jogo melhor ser objetivo a quem interessa conversa fiada ?
O que isso lhe parece é algo que só a pessoa poderá responder.
O que me parece é que a pessoa quer ser objetiva, deseja entender os gostos, os desejos, o que procura, se são compatíveis ou não, também está abrindo uma comversa com uma pergunta que seja objetiva (sim ou não).
.
Acredito que há um mimo e conforto exagerado na questão da abordagem masculina.
Mulheres recebem tantas mensagens que simplesmente nada mais lhes agrada.
.
As revelações são sobre absolutamente tudo o que o homem fará no chat. Você encontrará mulheres reclando de homens que iniciam a conversa cumprimentando (pule e o "Oi, tudo bem?"), reclamando de elogios, cantadas e flertes (não dei tal liberdade, é assédio), reclamando do cara que faz perguntas (isso não é entrevista), de homens que são tímidos ou se expressam pouco (monossílabos), dos que convidsm para na primeira conversa (nem te conheço), dos que não convidsm (indeciso). Enfim, de tudo.
.
Isso é um excesso de zona de conforto de mimada. Quem não dá a cara a tapa e não de dá ao trabalho de começar uma única conversa. Ora, se a pessoa reclama tanto, ela que vá iniciar as próprias conversa.
.
Do mesmo modo, as mesmas mulheres que reclama tanto disso têm uma flexibilidade enorme com outras mulheres. Uma mulher pode chegar nela fazendo tudo o que a descrição dela antecipa que ela odeia, a maioria tem uma chance enorme de irrelevar tais atitudes por de tratar de outra mulher.
.
Uma proposta que faço é: que tal subverter o padrão? Mulheres abordam homens.
Assim as mulheres saem um pouco dessa zona de conforto que ao mesmo tempo é tão desconfortável para elas
  1 hour ago, PrazerAlex said:
O que isso lhe parece é algo que só a pessoa poderá responder.
O que me parece é que a pessoa quer ser objetiva, deseja entender os gostos, os desejos, o que procura, se são compatíveis ou não, também está abrindo uma comversa com uma pergunta que seja objetiva (sim ou não).
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Acredito que há um mimo e conforto exagerado na questão da abordagem masculina.
Mulheres recebem tantas mensagens que simplesmente nada mais lhes agrada.
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As revelações são sobre absolutamente tudo o que o homem fará no chat. Você encontrará mulheres reclando de homens que iniciam a conversa cumprimentando (pule e o "Oi, tudo bem?"), reclamando de elogios, cantadas e flertes (não dei tal liberdade, é assédio), reclamando do cara que faz perguntas (isso não é entrevista), de homens que são tímidos ou se expressam pouco (monossílabos), dos que convidsm para na primeira conversa (nem te conheço), dos que não convidsm (indeciso). Enfim, de tudo.
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Isso é um excesso de zona de conforto de mimada. Quem não dá a cara a tapa e não de dá ao trabalho de começar uma única conversa. Ora, se a pessoa reclama tanto, ela que vá iniciar as próprias conversa.
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Do mesmo modo, as mesmas mulheres que reclama tanto disso têm uma flexibilidade enorme com outras mulheres. Uma mulher pode chegar nela fazendo tudo o que a descrição dela antecipa que ela odeia, a maioria tem uma chance enorme de irrelevar tais atitudes por de tratar de outra mulher.
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Uma proposta que faço é: que tal subverter o padrão? Mulheres abordam homens.
Assim as mulheres saem um pouco dessa zona de conforto que ao mesmo tempo é tão desconfortável para elas
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Sobre o último parágrafo, não vejo problema nenhum nas meninas se apresentarem para o primeiro contato no jogo, aliás no SM isso é mais do que comum até para entendermos o quanto a bottom quer realmente o jogo.

Essa pessoa demonstra interesse, pois perguntas assim são essenciais para conhecer melhor alguém e iniciar um diálogo. Além disso, ajudam a evitar desgastes e a perda de tempo, como destacou @Athosmenez. Não me leve a mal, @DeusaDomm, mas seu perfil é simples e não diz muito sobre você, o que pode levar a perguntas.
.
@Maleficent_Queen destacou que as relações hoje são como um "cardápio do amor", e concordo. As pessoas se comprometem apenas se houver vantagens, e os defeitos são pouco aceitos. Zygmunt Bauman já falou sobre a sociedade líquida, marcada pela instabilidade e superficialidade. No entanto, não acredito que ela revele seu verdadeiro eu com essa pergunta.
  5 hours ago, PrazerAlex said:
O que isso lhe parece é algo que só a pessoa poderá responder.
O que me parece é que a pessoa quer ser objetiva, deseja entender os gostos, os desejos, o que procura, se são compatíveis ou não, também está abrindo uma comversa com uma pergunta que seja objetiva (sim ou não).
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Acredito que há um mimo e conforto exagerado na questão da abordagem masculina.
Mulheres recebem tantas mensagens que simplesmente nada mais lhes agrada.
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As revelações são sobre absolutamente tudo o que o homem fará no chat. Você encontrará mulheres reclando de homens que iniciam a conversa cumprimentando (pule e o "Oi, tudo bem?"), reclamando de elogios, cantadas e flertes (não dei tal liberdade, é assédio), reclamando do cara que faz perguntas (isso não é entrevista), de homens que são tímidos ou se expressam pouco (monossílabos), dos que convidsm para na primeira conversa (nem te conheço), dos que não convidsm (indeciso). Enfim, de tudo.
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Isso é um excesso de zona de conforto de mimada. Quem não dá a cara a tapa e não de dá ao trabalho de começar uma única conversa. Ora, se a pessoa reclama tanto, ela que vá iniciar as próprias conversa.
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Do mesmo modo, as mesmas mulheres que reclama tanto disso têm uma flexibilidade enorme com outras mulheres. Uma mulher pode chegar nela fazendo tudo o que a descrição dela antecipa que ela odeia, a maioria tem uma chance enorme de irrelevar tais atitudes por de tratar de outra mulher.
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Uma proposta que faço é: que tal subverter o padrão? Mulheres abordam homens.
Assim as mulheres saem um pouco dessa zona de conforto que ao mesmo tempo é tão desconfortável para elas
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Exatamente! Nós, homens, temos normas a seguir, especialmente com os submissos. Já vi mulheres se manifestando de maneiras que eu não poderia. E ainda recebo mensagens de Dommes que esperam que eu desenvolva conversas que elas começaram com um simples "Oi, tudo bem?"

  2 hours ago, Guilherme_Pontes said:
Essa pessoa demonstra interesse, pois perguntas assim são essenciais para conhecer melhor alguém e iniciar um diálogo. Além disso, ajudam a evitar desgastes e a perda de tempo, como destacou @Athosmenez. Não me leve a mal, @DeusaDomm, mas seu perfil é simples e não diz muito sobre você, o que pode levar a perguntas.
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@Maleficent_Queen destacou que as relações hoje são como um "cardápio do amor", e concordo. As pessoas se comprometem apenas se houver vantagens, e os defeitos são pouco aceitos. Zygmunt Bauman já falou sobre a sociedade líquida, marcada pela instabilidade e superficialidade. No entanto, não acredito que ela revele seu verdadeiro eu com essa pergunta.
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Queria fazer uma observação sobre perfis que são mais concisos...como alguém que não tem tal perfil , tenho a vivência de que a maioria não lê por completo o perfil , mesmo em outros aplicativos nos quais já tive perfil menos extensos do que o daqui.
Ao ser abordada no privado por perfil incompatíveis, "perdidos" ou ser questionada sobre o que já está claro no perfil ....entendo quem escolha reduzi-lo, eu mesma já o fiz (mesmo que não pareça) algumas vezes....certas épocas tirei lista de práticas pois pensava; -isso pode ser falado em chat ....entre outras adaptações.

  4 hours ago, Guilherme_Pontes said:

Exatamente! Nós, homens, temos normas a seguir, especialmente com os submissos. Já vi mulheres se manifestando de maneiras que eu não poderia. E ainda recebo mensagens de Dommes que esperam que eu desenvolva conversas que elas começaram com um simples "Oi, tudo bem?"

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Ou seja, é muito uma ótica do programa de jurados. Um programa de calouros na TV, onde uma pessoa se apresenta e a outra, que muitas vezes não tem talento algum, julga.
É o Pedro de Lara desdenhando do Ronnie Von.
É a pessoa que questiona ao outro "o que você pode fazer pelo meu país?", mas só pensa em si pela ótica do "o que o meu país pode fazer por mim?".

Ai gente sei lá eu acho que conhecer é ao vivo, tomando um drink onde todo mundo se sentir seguro. Olho no olho. Pegar ou largar. Não me sinto apressada nem pergunto “o que busca” na primeira mensagem kkkkkkk mas pô, vi que tenho mínima afinidade com a pessoa vou ficar mantendo papinho virtual e mandando foto pra que? Sei que tem gente que gosta mas sei lá acho uma chatisse. Tenho pouco tempo e gosto de quem é objetivo (mas tem aquele e equilíbrio né entre ser objetivo e interessante ou apressadao sem respeito)
Capricha no perfil e economiza seu tempo e das outras pessoas na abordagem, a grande maioria aqui quer encontrar pessoas compatíveis para viver experiências, quer bater papo, fazer amizades, ficar de papo furado entra no chat ou vai para um bar.
Ontem recebi a pior abordagem desde que estou no app. Nunca tendo antes dado sequer um oi ou o visto na fila do pão, o desiluminado já chegou dizendo que eu seria sua poodle negra, que ele massagearia e lamberia meus dois buraquinhos até que eu gozasse.
.
Perto disto, a objetividade do "o que vc busca" soa como uma melodia de harpas celestiais do mundo Kink kkkkkkkkkkkk
  1 minute ago, nell_sw said:
Ontem recebi a pior abordagem desde que estou no app. Nunca tendo antes dado sequer um oi ou o visto na fila do pão, o desiluminado já chegou dizendo que eu seria sua poodle negra, que ele massagearia e lamberia meus dois buraquinhos até que eu gozasse.
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Perto disto, a objetividade do "o que vc busca" soa como uma melodia de harpas celestiais do mundo Kink kkkkkkkkkkkk
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Rindo com respeito e empatia....🤭

  Tuesday at 12:01, PrazerAlex said:
O que isso lhe parece é algo que só a pessoa poderá responder.
O que me parece é que a pessoa quer ser objetiva, deseja entender os gostos, os desejos, o que procura, se são compatíveis ou não, também está abrindo uma comversa com uma pergunta que seja objetiva (sim ou não).
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Acredito que há um mimo e conforto exagerado na questão da abordagem masculina.
Mulheres recebem tantas mensagens que simplesmente nada mais lhes agrada.
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As revelações são sobre absolutamente tudo o que o homem fará no chat. Você encontrará mulheres reclando de homens que iniciam a conversa cumprimentando (pule e o "Oi, tudo bem?"), reclamando de elogios, cantadas e flertes (não dei tal liberdade, é assédio), reclamando do cara que faz perguntas (isso não é entrevista), de homens que são tímidos ou se expressam pouco (monossílabos), dos que convidsm para na primeira conversa (nem te conheço), dos que não convidsm (indeciso). Enfim, de tudo.
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Isso é um excesso de zona de conforto de mimada. Quem não dá a cara a tapa e não de dá ao trabalho de começar uma única conversa. Ora, se a pessoa reclama tanto, ela que vá iniciar as próprias conversa.
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Do mesmo modo, as mesmas mulheres que reclama tanto disso têm uma flexibilidade enorme com outras mulheres. Uma mulher pode chegar nela fazendo tudo o que a descrição dela antecipa que ela odeia, a maioria tem uma chance enorme de irrelevar tais atitudes por de tratar de outra mulher.
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Uma proposta que faço é: que tal subverter o padrão? Mulheres abordam homens.
Assim as mulheres saem um pouco dessa zona de conforto que ao mesmo tempo é tão desconfortável para elas
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É mais fácil vaca tossir e cobra voar. Hahahahahaha
Nem no Bumble, que é um app criado com essa "dinâmica inversa", elas, de um modo geral, tomam a atitude de iniciar a conversa, e deixam o tempo acabar. É uma loucura incompreensível.

Como vc falou, estão numa zona de conforto e mimadas de uma forma absurda. É de conhecimento popular que a essência feminina, é de nunca estarem satisfeitas com nada. Mas o que estamos vivendo no atual momento da sociedade, principalmente no que se trata de abordagens virtuais, tá passando de todos os limites.

É impressionante como NADA agrada! Hahahahahahahahahahaha

  5 minutes ago, machoalfa90 said:

É mais fácil vaca tossir e cobra voar. Hahahahahaha
Nem no Bumble, que é um app criado com essa "dinâmica inversa", elas, de um modo geral, tomam a atitude de iniciar a conversa, e deixam o tempo acabar. É uma loucura incompreensível.

Como vc falou, estão numa zona de conforto e mimadas de uma forma absurda. É de conhecimento popular que a essência feminina, é de nunca estarem satisfeitas com nada. Mas o que estamos vivendo no atual momento da sociedade, principalmente no que se trata de abordagens virtuais, tá passando de todos os limites.

É impressionante como NADA agrada! Hahahahahahahahahahaha

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Já que vamos falar de " mulheres mimadas " , homens fazem o mesmo , quando algo " esfria" simplesmente também se afastam e deixam de responder igualmente.
Temos uma sociedade adoecida, egoísta e imediatista e quem tenta ser diferente disso pena pra encontrar "seus iguais".

  13 minutes ago, Maleficent_Queen said:

Já que vamos falar de " mulheres mimadas " , homens fazem o mesmo , quando algo " esfria" simplesmente também se afastam e deixam de responder igualmente.
Temos uma sociedade adoecida, egoísta e imediatista e quem tenta ser diferente disso pena pra encontrar "seus iguais".

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Na minha opinião, não tem comparação. A proporção de mulheres com tal atitude é infinitamente superior ao número de homens que possam fazer algo parecido.
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Mulheres tem o poder de escolha nas mãos, então são elas que comandam as dinâmicas de conversa, interação e diálogo. A seletividade é maravilhosa, porém, se deixar esse poder subir a cabeça e o ego dominar, já se torna soberba e arrogância. Na minha visão, é isso que está acontecendo.

  49 minutes ago, Maleficent_Queen said:

Já que vamos falar de " mulheres mimadas " , homens fazem o mesmo , quando algo " esfria" simplesmente também se afastam e deixam de responder igualmente.
Temos uma sociedade adoecida, egoísta e imediatista e quem tenta ser diferente disso pena pra encontrar "seus iguais".

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Eu não concordo com o modo como o cara entende a questão.
Eu vejo isso muito mais por um viés de consequências do que de "essência".
Eu sempre reforço que todos os nosso comportamentos são biopsicossociais, isto é, são orientados pela biologia, pelo psicológico e pelo social.
Ou seja, existe uma questão biológica nisso, sim, algo evolutivo que proporcionou este comportamento, tanto que vemos em animais onde o macho faz a corte e a fêmea "escolhe" (ou não escolhe, acaba recebendo coito forçado - estupro), também existe o lado social que tem a ver com código de ética, com a definição do que é ser mulher, com as premissas e opressões sociais e as vivências pessoais, e claro, como tudo isso impacta na nossa percepção de mundo, como nossas experiências ditam nossos comportamentos.
Então, não é um discurso machista redpill de "mulheres são mimadas e escrotas e eu sou o macho que está aqui para corrigir mulheres", ao contrário, é uma questão de buscar entender como a coisa funciona e porque ela funciona assim e a partir disso mudar certos comportamentos para que esses problemas sejam menos radicalizados.
E sim, isso tem muito a ver com a emancipação feminina, essa zona de conforto da cortejada é péssimo para a própria mulher que fica lá esperando o homem tomar a atitude que ela quer, muitas vezes ele não o faz e ela sofre uma frustração das espectativas enorme. A mulher que toma atitude se frustra menos.
E quanto a essa questão do "quando algo esfria, o cara simplesmente se afasta e deixa de responder", nossa, que bom que é assim. Sinal de que ele não tem mais interesse e seguiu sua vida, pior é se ele ficasse insistindo a todo custo, não?! Você começa o papo com alguém, essa pessoa não te agrada, você insiste em iniciar o papo algumas vezes, a coisa não rola, você vai ficar tentando até a pessoa te dispensar ou te bloquear? Não, você para e vai pra próxima. Não deu, não deu, faz parte do jogo.
Agora, se a conversa esfriou, o cara não iniciou o papo como ele sempre fazia e você ainda está muito interessada, ora, vá lá iniciar o papo com ele, mande uma mensagem; não fique esperando ele te trazer flores, tenha atitude de puxar um assunto, de mostrar que sabe flertar e fazer a corte também, de engajar uma nova conversa.
Se ele não quiser mesmo, você vai perceber, porque muitas vezes ele só acha que não vai conseguir ou está desanimado, sem criatividade, etc.

  45 minutes ago, PrazerAlex said:

Eu não concordo com o modo como o cara entende a questão.
Eu vejo isso muito mais por um viés de consequências do que de "essência".
Eu sempre reforço que todos os nosso comportamentos são biopsicossociais, isto é, são orientados pela biologia, pelo psicológico e pelo social.
Ou seja, existe uma questão biológica nisso, sim, algo evolutivo que proporcionou este comportamento, tanto que vemos em animais onde o macho faz a corte e a fêmea "escolhe" (ou não escolhe, acaba recebendo coito forçado - estupro), também existe o lado social que tem a ver com código de ética, com a definição do que é ser mulher, com as premissas e opressões sociais e as vivências pessoais, e claro, como tudo isso impacta na nossa percepção de mundo, como nossas experiências ditam nossos comportamentos.
Então, não é um discurso machista redpill de "mulheres são mimadas e escrotas e eu sou o macho que está aqui para corrigir mulheres", ao contrário, é uma questão de buscar entender como a coisa funciona e porque ela funciona assim e a partir disso mudar certos comportamentos para que esses problemas sejam menos radicalizados.
E sim, isso tem muito a ver com a emancipação feminina, essa zona de conforto da cortejada é péssimo para a própria mulher que fica lá esperando o homem tomar a atitude que ela quer, muitas vezes ele não o faz e ela sofre uma frustração das espectativas enorme. A mulher que toma atitude se frustra menos.
E quanto a essa questão do "quando algo esfria, o cara simplesmente se afasta e deixa de responder", nossa, que bom que é assim. Sinal de que ele não tem mais interesse e seguiu sua vida, pior é se ele ficasse insistindo a todo custo, não?! Você começa o papo com alguém, essa pessoa não te agrada, você insiste em iniciar o papo algumas vezes, a coisa não rola, você vai ficar tentando até a pessoa te dispensar ou te bloquear? Não, você para e vai pra próxima. Não deu, não deu, faz parte do jogo.
Agora, se a conversa esfriou, o cara não iniciou o papo como ele sempre fazia e você ainda está muito interessada, ora, vá lá iniciar o papo com ele, mande uma mensagem; não fique esperando ele te trazer flores, tenha atitude de puxar um assunto, de mostrar que sabe flertar e fazer a corte também, de engajar uma nova conversa.
Se ele não quiser mesmo, você vai perceber, porque muitas vezes ele só acha que não vai conseguir ou está desanimado, sem criatividade, etc.

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Independentemente das questões biológicas e antropológicas o fenômeno que estamos debatendo reflete muito mais o cenário atual no qual vivemos do que qualquer outra coisa .
Seres humanos sempre tiveram uma dinâmica ou tendência assim ? Sim! Mas vejo que com o fenômeno da Internet e a pandemia que enfrentamos esses interesses , formas de expressa-los, formas de alimenta-los (ou não alimentar) estão mudando . Em nenhum momento coloquei o homem como algoz na resposta que dei , apenas disse que acho extremamente injusto colocar a mulher nesse pedestal de "mimada" que facilmente perde o interesse , sendo que é algo que está acontecendo Independentemente de gênero em relações diversas ( sejam hetero , homo ...).
Talvez por eu não ser uma mulher dentro do "tal padrão" eu tenha vivido muito mais esse fenômeno que outras mulheres , de ter que lidar com afastamento. E aí vc menciona, "mas se não é interesse, segue a vida ", sim, seria ótimo se houvesse a responsabilidade afetiva em comunicar isso : olha acho que não vai rolar , ou qualquer coisa que equivalia.... (isso também independentemente de gênero). Só que aí mesmo saindo do tópico, entramos no limbo de que cada vez mais tem sido difícil encontrar pessoas dispostas ao diálogo e dispostas a conversas difíceis. É muito mais fácil apenas ligar o f0*@-s€, sem avisar o outro e deixar que ele(a)" bata cabeça" até descobrir ...

  Friday at 17:00, nell_sw said:
Ontem recebi a pior abordagem desde que estou no app. Nunca tendo antes dado sequer um oi ou o visto na fila do pão, o desiluminado já chegou dizendo que eu seria sua poodle negra, que ele massagearia e lamberia meus dois buraquinhos até que eu gozasse.
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Perto disto, a objetividade do "o que vc busca" soa como uma melodia de harpas celestiais do mundo Kink kkkkkkkkkkkk
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Jesús amado ehueheueheuhehehehe esse tipo de mensagem me lembra dos grupos bdsm na época que o facebook bombava

  8 hours ago, Maleficent_Queen said:

Independentemente das questões biológicas e antropológicas o fenômeno que estamos debatendo reflete muito mais o cenário atual no qual vivemos do que qualquer outra coisa .
Seres humanos sempre tiveram uma dinâmica ou tendência assim ? Sim! Mas vejo que com o fenômeno da Internet e a pandemia que enfrentamos esses interesses , formas de expressa-los, formas de alimenta-los (ou não alimentar) estão mudando . Em nenhum momento coloquei o homem como algoz na resposta que dei , apenas disse que acho extremamente injusto colocar a mulher nesse pedestal de "mimada" que facilmente perde o interesse , sendo que é algo que está acontecendo Independentemente de gênero em relações diversas ( sejam hetero , homo ...).
Talvez por eu não ser uma mulher dentro do "tal padrão" eu tenha vivido muito mais esse fenômeno que outras mulheres , de ter que lidar com afastamento. E aí vc menciona, "mas se não é interesse, segue a vida ", sim, seria ótimo se houvesse a responsabilidade afetiva em comunicar isso : olha acho que não vai rolar , ou qualquer coisa que equivalia.... (isso também independentemente de gênero). Só que aí mesmo saindo do tópico, entramos no limbo de que cada vez mais tem sido difícil encontrar pessoas dispostas ao diálogo e dispostas a conversas difíceis. É muito mais fácil apenas ligar o f0*@-s€, sem avisar o outro e deixar que ele(a)" bata cabeça" até descobrir ...

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Esse fenômeno que você está falando é o que Zygmunt Baumann chama de Mundo Líquido, Relações Líquidas, Amor Líquido.
Poucos século atrás, no período pré-revolução industrial, no feudalismo, uma pessoa tinha um sapato e aquele era o sapato da vida dela, não importava a moda, o desgaste, etc, ela iria cuidar daquele sapato. Do mesmo mesmo, um camponês médio conhecia menos de 1.000 pessoas durante sua vida inteira. O amor da sua vida provavelmente era a filha do vizinho do feudo ao lado, e ele passaria o dia inteiro platonizando-a, pensado nela, para ter breves momentos de contato, talvez semanas sem se ver, até casar.
Hoje, tudo é over, e por tudo ser tão intenso, tudo pode ser descartável e trocado.
O único balde do camponês virou a garrafa pet que vai pro lixo diariamente, o amor platônico virou contatinho de WhatsApp, e a relação morre se passar 3 dias sem contato.
A vida virou um enorme Netflix, um catálogo tão grande, com tanta coisa, que não escolhemos nada e quando escolhemos algo não gostamos e temos a sensação de que perdemos tempo com essa escolha. Até por isso muitas coisas estão sendo assistas na velocidade 1,25x. Somos aqueles cães que tem uma bolinha e quando jogam outras 50 ele larga a que tem para tentar pegar outra, e muitas vezes não consegue pegar nenhuma.
Agora, quanto a essa parte de comunicar, eu concordo contigo, eu sou/era muito assim, sempre argumentei que é preciso ter responsabilidade afetiva nisso, mas está impossível fazer isso. As pessoas têm o ego ferido, e nesse caso, acho que posso falar que existe um padrão pelo costume, onde os homem lidam muito melhor com a rejeição por sofrerem isso o tempo todo (claro, tem sempre as inúmeras exceções, mas de modo geral, o homem está diariamente sendo descartado porque está diariamente tentando).
Essa semana eu acabei por "dispensar" dois contatinhos, a primeira me respondia pouco, não mandava mensagem se eu não puxasse assunto, então apenas excluí e vida que segue, a segunda eu informei "olha, eu vou parar de conversar contigo, não tá rolando", pra quê? Ela querendo saber o porquê, não aceitando qualquer crítica o motivo dela, e jogando que eu era o problema, que ela quem deveria me dispensar, etc.
É muito comum isso, você tenta dispensar uma pessoa, ela não aceita, fica com ego ferido, tenta ferir seu ego também e te dispensar para sair por cima. O desgaste é enorme.
Passo a entender cada vez mais quem não faz isso e pensar cada vez mais se vale a pena dispensar oficialmente ou apenas excluir o contato, bloquear, etc.

  41 minutes ago, PrazerAlex said:

Esse fenômeno que você está falando é o que Zygmunt Baumann chama de Mundo Líquido, Relações Líquidas, Amor Líquido.
Poucos século atrás, no período pré-revolução industrial, no feudalismo, uma pessoa tinha um sapato e aquele era o sapato da vida dela, não importava a moda, o desgaste, etc, ela iria cuidar daquele sapato. Do mesmo mesmo, um camponês médio conhecia menos de 1.000 pessoas durante sua vida inteira. O amor da sua vida provavelmente era a filha do vizinho do feudo ao lado, e ele passaria o dia inteiro platonizando-a, pensado nela, para ter breves momentos de contato, talvez semanas sem se ver, até casar.
Hoje, tudo é over, e por tudo ser tão intenso, tudo pode ser descartável e trocado.
O único balde do camponês virou a garrafa pet que vai pro lixo diariamente, o amor platônico virou contatinho de WhatsApp, e a relação morre se passar 3 dias sem contato.
A vida virou um enorme Netflix, um catálogo tão grande, com tanta coisa, que não escolhemos nada e quando escolhemos algo não gostamos e temos a sensação de que perdemos tempo com essa escolha. Até por isso muitas coisas estão sendo assistas na velocidade 1,25x. Somos aqueles cães que tem uma bolinha e quando jogam outras 50 ele larga a que tem para tentar pegar outra, e muitas vezes não consegue pegar nenhuma.
Agora, quanto a essa parte de comunicar, eu concordo contigo, eu sou/era muito assim, sempre argumentei que é preciso ter responsabilidade afetiva nisso, mas está impossível fazer isso. As pessoas têm o ego ferido, e nesse caso, acho que posso falar que existe um padrão pelo costume, onde os homem lidam muito melhor com a rejeição por sofrerem isso o tempo todo (claro, tem sempre as inúmeras exceções, mas de modo geral, o homem está diariamente sendo descartado porque está diariamente tentando).
Essa semana eu acabei por "dispensar" dois contatinhos, a primeira me respondia pouco, não mandava mensagem se eu não puxasse assunto, então apenas excluí e vida que segue, a segunda eu informei "olha, eu vou parar de conversar contigo, não tá rolando", pra quê? Ela querendo saber o porquê, não aceitando qualquer crítica o motivo dela, e jogando que eu era o problema, que ela quem deveria me dispensar, etc.
É muito comum isso, você tenta dispensar uma pessoa, ela não aceita, fica com ego ferido, tenta ferir seu ego também e te dispensar para sair por cima. O desgaste é enorme.
Passo a entender cada vez mais quem não faz isso e pensar cada vez mais se vale a pena dispensar oficialmente ou apenas excluir o contato, bloquear, etc.

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Prefiro continuar com minha consciência tranquila e "finalizar" situações ( óbvio quando depende de mim). Se a pessoa persistir, ou se tornar incomoda como você relata ainda aviso antes , olha se continuar vou te bloquear e assim faço se não parar.

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